sexta-feira, 15 de julho de 2016

Papel de madrinha!?! ... Talvez!

 (Postagem extra sobre o tema da semana! Uma pequena homenagem aos meus filhos do coração!)


Quando cuidamos de alguém como se fosse nosso filho, nos sentimos meio mãe, então eu acho que é esse o papel de uma madrinha, mas, como não sou a madrinha verdadeira, fico mesmo com o papel de mãe, que é, talvez, muito mais apaixonante! É isso que tenho sido para um dos amigos dos meus filhos, que mora com a gente desde setembro do ano passado. Os pais dele são separados, a mãe mora em outro estado, não a conheço, e o pai mora aqui mesmo na nossa cidade, já o vi algumas vezes, mas nunca conversamos.

O Jefferson morava praticamente sozinho, o pai dele é dono de uma borracharia "vinte e quatro horas", e, por causa disso, ficava sempre por lá. Um belo dia, o pai dele teve que entregar a casa onde moravam e ele teve que se mudar para a borracharia, e, como era meio fora da cidade e tinha que pegar a BR para se locomover, ficou um pouco difícil pra ele, por causa de dois horários que precisava para frequentar a escola, no período matutino o terceiro ano, e à noite fazia um curso.

Meu filho Elias comentou comigo, então falei que se ele quisesse ficar com a gente, não tinha problema. E assim foi feito! Ele está até hoje com a gente, e acredito que se sente bem, pois faço por ele tudo da mesma forma que faço para os meus filhos. Quebrou o pé, cuidei de tudo, levei-o ao hospital várias vezes, enfim, cuidei como se fosse meu filho! 

Além disso, me sinto também uma "tia-mãe", já que tenho dois sobrinhos que gostam muito da nossa companhia. Eles moram em outra cidade, bem perto daqui, e vêm pra cá todas as férias, feriados, greves e tudo o mais que proporcione a oportunidade de eles correrem pra cá.

O Isaque tem vinte e um anos e o Pedro, quinze. Desde bem pequenos eles vêm passar algumas temporadas com a gente. Acredito que se eles continuam vindo durante todos esses anos é porque há uma boa recepção, pois, de outra forma, não iam querer vir. Acho que não sou uma tia tão ranzinza! (risos)

Eu imagino que isso traz um benefício tão grande para a nossa vida! Há um vínculo afetivo tão grandioso entre nós, uma cumplicidade muito significativa! Isso não tem preço, pois os considero filhos do coração, e sinto que aprendi muito com isso. Há muito mais histórias para relatar sobre esse papel da madrinha que, na verdade, não sou, já que me sinto muito mais que isso! Me sinto mãe!!

                                       (Maria José - madrinha e mãe do coração de Jefferson, Isaque e Pedro)

10 comentários:

  1. Uma boa chance de a gente conhecer mais das suas histórias! Nem nunca tinha escutado você falar desses filhos do coração! Muito show! Parabéns!

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    1. Eu estava esperando um tema que pudesse encaixar direitinho, fazer a homenagem na hora certa, e achei esse bem oportuno! Obrigada pelas lindas palavras!!

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  2. Obrigado tia agradeço todos os dias por Deus ter colocado vocês no meu caminho, é uma família linda e é muito bom saber que eu faço parte dela, amo muito vocês de coração. Oro todos os dias pra que Deus de tudo em dobro a vocês por que realmente só tenho a agradecer!!! Uma vverdadeira mãe,Thia Mãeshé!!!
    Por: Jefferson Mattos

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    1. O mérito é de Deus! A gente só faz o que está ao nosso alcance. Deus é o nosso auxílio em tudo!! É Ele que está fazendo tudo isso por você! É Ele que te guarda de tudo, que te protege e que te vê o tempo todo!

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  3. Que lindo relato, Maria José! Então era sobre esses afilhados do coração que vc estava se referindo ontem! Que graça!!! O coração de mãe não tem fronteiras, mesmo. Tantas pessoas moraram com a minha mãe e ela os criava como filhos. Em minha casa também, por algumas vezes eu dei espaço para acolher pessoas durante algum tempo e foi muito bom. Na verdade eu digo até que "uma mão lava a outra" Eu os ajudava e eles me faziam companhia. ´Nos divertíamos, contávamos histórias, ríamos... Era uma alegria a mais na casa. Muito bom!! Há pessoas que não se abrem para essa possibilidade porque acreditam que somente os filhos devem morar com os pais. Mas, assim como você, o coração é maior do que certas convenções que não tem sentido. O que importa é a prática e o benefício mútuo que isso traz.
    Enquanto lia o seu texto, imagens similares desfilavam pela minha mente. Foi tão bom lembrar dos fatos. Obrigada pelo texto tão carinhoso e bem escrito e que me fez mergulhar em tão doces lembranças... Amei!!! Parabéns!!!

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    1. Que bom que você gostou e ainda se lembrou de fatos tão importantes! Realmente é uma experiência a mais na vida da gente! E isso é tão importante para o nosso crescimento como pessoa né!?!
      Ainda tem mais pessoas envolvidas nessa história, o meu filho mais velho tem uns amigos universitários que são de outros estados, vivem bem longe das famílias e todos os sábados almoçam aqui em casa. A gente acaba se divertindo com eles.
      Obrigada por ter vindo comentar, adorei!!!

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  4. Lindo texto. Eu também amava ir nas minhas férias ficar na sua casa. Era muito bom.

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  5. Então né!?! Você também faz parte!! Saudades daquele tempo, você era uma menininha, a minha menininha!! Bjos

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  6. Maria José quis fazer uma homenagem e ela foi a homenageada...Que legal!!!!

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  7. Pois senti isso mesmo Zizi. Fui a uma festa na igreja hoje e até as minhas amigas, irmãs da igreja, me chamaram de madrinha, querendo tirar foto comigo, foi muito engraçado!!! Amei!!

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