quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Enfrentando os testes com tranquilidade!


Os meninos sempre foram muito tranquilos com relação à rotina de vacinação. Todas as vezes que precisavam ir, a família inteira ia junto. Talvez por isso tenha sido tão tranquilo para eles.

Em todos os momentos da vida deles, o pai sempre esteve junto. Quando ficavam doentes, era  o pai que levantava no meio da noite ou no meio da madrugada para medir a temperatura, e dar o remédio, caso precisasse. 

Quanto àquelas famosas furadinhas, nunca tiveram problemas com elas, encaravam normalmente, tanto é que o Elias prefere mil vezes fazer o exame de sangue a fazer o exame de fezes, porque é bem menos trabalhoso, mas ele não quis que eu contasse os detalhes do que aconteceu uma vez na hora de colher o material. (risos)

O Elias precisou ficar internado algumas vezes, mas o pior de todos esses momentos aconteceu quando ele tinha quatro anos. Sofreu muito, foi traumatizante, porque foram muitos dias internado, (por isso nunca esqueci a Copa do Mundo no Japão, mês de Junho, ano 2002). Assisti aos jogos sem querer, pois passava a noite inteirinha levando o Elias ao banheiro de vinte em vinte minutos. E o médico  tratando de uma infecção intestinal, quando, na verdade, ele tinha uma infecção urinária com bactéria agressiva. Quando percebi que não melhorava, resolvi tirá-lo do hospital por conta própria e levá-lo para outra cidade. A pediatra logo detectou o problema, foram mais quatro dias internado, mas dessa vez  deu tudo certo!

Quanto ao Mateus, não me perdoo por ter permitido que dessem nele uma injeção de Bezentacil, sendo que nem eu mesma tenho coragem de tomar, porque dizem que dói demais! Resultado: Ele ficou todo empolado, todo vermelhinho e tive que correr às pressas para o hospital para tomar o anti alérgico. Me senti a pior de todas as mães!

Como sabemos, mãe também erra!! E erra feio!  Mas a vida é assim mesmo, com todas as dificuldades que enfrentamos, o que realmente importa é que tudo o que fizermos é sempre uma tentativa de fazer o melhor possível para eles. Hoje estão crescidos e eu espero que continuem sempre corajosos, que tenham sempre a tranquilidade do pai deles para enfrentar os problemas e conflitos da vida.

                                                                     (Maria José, mãe dos corajosos meninos, Mateus e Elias)

Um comentário:

  1. Benzetacil é o terror da infância da criançada e dos adultos tb ( eu que o diga!)
    como é difícil esses momentos para um mãe: ver o filho ser picado por agulhas!
    Eu tb sofri e sofro muito toda vez que passo por isso. Nunca acostumarei com as picadinhas, por mínima que sejam. Vc até ficou no hospital com o Elias e compartilhou o stresse que é ficar submetido àquelas agulhas e soros....AFFFF!!! Como a gente sofre, chega a doer mais em nós do que neles!! É nesse momento em que o amor mostra mais um lado, o do compartilhar TUDO, inclusive a dor...
    o registro de hoje, embora não tenha como fugir da dor, é cheio de carinho, afago, proteção e amor, ingredientes naturais para mães tão dedicadas e atentas como vc e outras mais.Um relato bonito e doce, porque esse é um olhar de mãe, aquela que faz da sua vida uma entrega para todos os momentos!

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