segunda-feira, 10 de abril de 2017

Não aprendi a dizer adeus...



Infelizmente é hora de dizer adeus, ou, como das outras vezes, um "até logo", não sei, e isso só mesmo o tempo dirá! 

É inegável que adoro escrever neste cantinho e não só por compartilhar minhas histórias ligadas ao meu filhote e poder ler as das outras mamães, mas principalmente por ver este espaço como uma espécie de "guardião de memórias, de lembranças"! Será bom ver um dia o Miguel vindo aqui ler tantos assuntos relacionados a ele e a nossa história, juntos, sempre! 

Só que, atualmente, tem sido muuuuuuito difícil encontrar tempo de vir aqui escrever, de me organizar, de revisar os textos, de atualizar os temas semanais... não tenho conseguido nem comentar os textos das duas mamães sobreviventes e como incomoda a gente não receber mais nenhum comentário e tão poucas visitas! Também não tenho mais ânimo (nem tempo) para ficar cobrando para que escrevam com antecedência e tal... então... 

Por tudo isso, acho que é mais do que chegada a hora de colocar um ponto... ou reticências... já que ainda há tanta história para contar, tantos assuntos a se explorar... 

Que a gente tire um tempo para refletir, reavaliar, se organizar, fazer um balanço e ir, por enquanto, para a vida e para os balanços que ela nos oferece, talvez em busca de mais histórias para contar! Que a gente saiba aproveitar ao máximo os nossos filhos, porque, como diz uma música de que muito gosto, "a vida é trem-bala, parceiro, e a gente é só passageiro prestes a partir". 

Um abraço carinhoso a todos que, direta ou indiretamente, passaram por aqui e nos acompanharam! Até um dia, quem sabe!

Com carinho, 

Andreia Dequinha - a mamãe coruja do Miguelito

domingo, 9 de abril de 2017

Ultras confirmaram: Só meninos!


Sempre tive um pensamento desde a minha solteirice: que queria ser mãe só de meninos, mas sei que não é legal pensar assim, pois, seja menino ou menina, o importante é que venha com saúde! Mas não era discriminação para com as meninas, pelo contrário, acho as meninas todas umas princesinhas, eu é que era muito preguiçosa para deixá-las bem arrumadas e lindas! Optei pelos meninos (como se eu tivesse o poder de decidir! kkkkkkkkkk).

A minha história como mãe começou um pouco tarde, já que tive o meu primeiro filho aos 32 anos, mas foi tudo bem, sem enjoos, tudo na maior tranquilidade! Aí veio a novidade: a ultrassom mostrou que era um menino. Só alegria! (Ele chegou pesando 4.200 e medindo 53 cm). Um meninão! Só não quis nascer de parto normal, mas o importante é que veio com saúde! Minha primeira grande alegria!

Com dois anos e dois meses depois, chegou o Elias e a ultrassom já havia mostrado que era outro menino, só para confirmar o meu pensamento: "Bem que podia ser outro menino"! Que felicidaaaade!!!...  (E ele chegou, pesando 3.900 e medindo 51 cm). Chegou  para completar a minha alegria! Meu xodozinho! Doce até hoje! Os dois são a  razão de tantas alegrias! Como é bom tê-los!!

Mas não fiz muitas ultras, apenas algumas, para o acompanhamento necessário! Agradeço a Deus todos os dias por tão grandes bênçãos na minha vida. Ele me concedeu a alegria da maternidade! E isso me faz imensamente feliz!!

                                                                                                     (Maria José - mãe de Mateus e Elias)

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Porque eu era ultra viciada em ultras!


Pense em uma pessoa viciada em ultras! Sou eu, certamente! Fiz além das necessárias! Algumas fiz pelo SUS e outras fiz particular! As por fora eu fiz só para comparar algumas coisas, outra eu fiz para tentar confirmar logo o sexo (porque na minha cabeça eu sempre soube que seria mãe de um menino!), outra para ver se estava tudo bem porque eu tinha tido uma infecção ferrada na garganta e precisei tomar antibiótico, com uns três meses de gravidez. Como fiquei aflita! Afe! 

Teve uma outra que eu fiz porque não aguentava mais de ansiedade... e queria porque queria ver melhor o rostinho do meu filhote! E ainda teve outra que eu me arrependi demais de não ter feito: a 3D!!! Estava tãããããão apertada em termos de grana que quando consegui fazer com que um dindim sobrasse para isso, que o Miguel já estava com uns oito meses e meio e muuuuuuito apertado dentro do seu casulo, chamado "barrigão"!!! A própria médica falou para eu sossegar que logo logo eu estaria com o meu filho em meus braços, vendo pessoalmente, babando... e foi isso mesmo que aconteceu! Ele colaborou e antecipou umas semanas! Veio antes do planejado (como eu também já imaginava!). 

Enfim, não sei eleger a ultra mais marcante, mas penso que sei escolher três delas! A primeira foi muuuuuito especial porque simplesmente me apaixonei por aquele "carocinho de feijão" que fazia um "tum, tum, tum" tão sonoro e ritmado, e que obrigou o meu a entrar naquela sintonia também! Foi ali que nossa "dupla sertaneja" começou, desconfio! (risos) 

Acho que na morfológica que eu e o pai levamos um baita susto, pois elezinho parecia não ter as pernas, dos joelhos para baixo! Que desespero! Mas aí a médica, atenta, percebeu que ele estava sentado justamente como eu costumo me sentar: em cima das pernas, com elas dobradas! kkkkkkkkkkkkkkkkk

Teve uma ultra que fiz com menos de um mês uma da outra e, comparando, deu diferença, parecendo que o Miguel havia diminuído uns bons centímetros! Fiquei enlouquecida, preocupada, mas aí a doutora Luciane me garantiu que a dela estava certinha e que era para eu ignorar a outra porque certamente o médico da outra clínica havia se equivocado! Ela, de fato, estava certa! Ufa! 

Outra ultra que me deixou muito contente foi a em que confirmamos o sexo! O pai também foi (não posso nem me queixar porque ele quase sempre me acompanhava nas ultras e nas consultas, a não ser quando estava trabalhando e aí não tinha mesmo jeito!) e ficou todo bobo, todo emocionado ao saber que colocaria mais um pintinho neste mundo! (risos) Se bem que acho que ele também ficaria todo contente se viesse a Clara de que tanto falávamos, nos bons tempos! 

E a ultra mais especial de todas acho que foi a última, pertinho de ele nascer! Não queria tirar a mão do rostinho... Eu me agachava e sacudia a barriga para ver se ele mudava de ideia e nada... Como eu e a surtada da médica, a amada Doutora Luciane, aprontávamos! E a novidade foi que, em vez de uma mão no rosto, ele havia colocado, rebelde que é, mais uma! Não queria mesmo papo naquele dia! Malvado! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Foi nesta ultra que descobri que ele estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço, que havia virado cambalhota e que tinha saído da posição "encaixadinha" em que ficou durante quase toda a gravidez... O que logo se vê que ele já aprontava mesmo dentro da barriga, já me dava trabalho e mostrava que, em alguns momentos, não adiantava muito porque quem mandava era ELE! E é assim até hoje! E eu o amo de toda e qualquer maneira! Meu bem mais precioso, meu galã das ultras, tesouro dessa mamãe sempre ultra apaixonada! 

(Andreia Dequinha - mamãe que amava ver o Miguelito nas ultras)

segunda-feira, 3 de abril de 2017

A ultra marcante!

Nooooossa! Me lembro desse dia como se fosse hoje! Era dia 16/08/201!
Após passar por um susto enorme no dia anterior, com sangramento e ausência de batimentos na emergência do Hospital da Mulher, devido à minha quantidade de banha, eu entrei em pânico, pois o que eu mais havia sonhado em minha vida  poderia estar morrendo.
Corri no outro dia e só tinha uma vaga no Sindicado em Arraial do Cabo, fui correndo para lá. Nessa época, minha cunhada ainda estava viva e guardou o lugar para mim, mas ninguém ficou comigo para fazer o exame (me senti só, largada, por tudo e por todos, sem minha mãe para estar comigo). Fiquei lá esperando a minha vez, ansiosa, parecia que o dia não acabaria e que aquela hora de ser atendida jamais iria chegar.
Pronto! O médico me chama e lá vou eu! Entro na sala olhando tudo, com um medo enorme! O médico, frio, manda eu me preparar (e com aquele bendito roupão que não me cabe) e me deitar (o que nos separava era aquele biombo de tecido velho, com aparência de sujo). Ele inicia a ultra!

Nessa altura do campeonato eu já nem sentia nada... as esperanças já tinham ido embora... meu pequeno havia me deixado e apenas convivemos um mês (embora ele já estivesse com três meses): nada mexia, nada sentia, só cólicas fortes, e eu ali sozinha, sem uma mão para segurar...

Eis que, do nada, escuto uma barulhada sem tamanho e o médico diz: -- É O CORAÇÃO DO SEU FILHO! Eu chorava de soluçar e, mais uma vez, sozinha, aliás, sozinha não: estávamos eu, Deus e meu pequeno ainda ali! Que som lindo! A melodia mais encantadora que eu jamais ouvi na vida, pois me mostrava que ele estava ali, o meu menino, o meu remelento (como eu o chamava), o meu pequeno LG... que lutou bravamente para se manter ao meu lado.
E assim se seguiram mais algumas ultras, todas emocionantes, pois cada ida à obstetra era um suplício, pois não ouvia o batimento por conta da minha gordura e lá ia eu correndo para as ultras... às vezes acompanhada e em muitas sozinha, mas eu ia feliz, já que eu carregava o meu bem maior no ventre e não precisava de mais nada, de mais ninguém!

 (Elizabeth Oliveira - mãe sempre sonhadora do Luis Gustavo)

domingo, 2 de abril de 2017

Vale um telão no meio da praça!?!


Moramos em uma cidade meio atrasada, onde não há cinema nem Shopping, então a moçada não tem muita opção para se divertir. A primeira ida dos meninos ao cinema se deu da seguinte maneira: havia um telão  em frente à universidade e olha que isso foi há mais ou menos dezesseis anos, eles eram bem pequenos e eu os levava para assistir aos filmes por dois ou três dias. Não me lembro muito dos detalhes, pois já faz muito tempo!  O cinema veio novamente, por diversas vezes, só mudou para o  meio da praça! Era muito legal, as famílias levavam os filhos,  e eles se divertiam a valer!

Fora isso, os meninos vão ao cinema quando viajamos para um centro maior, aqui mesmo no MT, onde mora a maioria dos nossos parentes. Então eles aproveitam a companhia dos primos e a diversão é garantida, embora atualmente isso seja muito raro acontecer, pois, em função da velocidade do tempo, os dois cresceram. Estão trabalhando e estudando, tornando-se quase impossível viajarmos juntos!

Atualmente vivemos uma história bem diferente do passado, quer dizer, continuamos morando na mesma cidade (risos), o que quero dizer mesmo é que, sempre que tem lançamento no cinema mais próximo da nossa cidade, o Mateus pega o carro e vai com os amigos, o que, para mim, não é muito confortável, pois a estrada é perigosa e eu sofro com isso, tento impedir, mas não adianta, ele vai mesmo, então só me resta pedir a Deus que o guarde! Tudo isso por causa de um cinema!!

Mesmo diante de todos esses obstáculos para curtirem um cinema, eles estão sempre ligados nos filmes, baixam, assistem em casa com amigos e a diversão não para por ai. Eles fazem  acontecer! (risos).

                                                                                                  (Maria José - mãe de Mateus e Elias)